quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Buquê de presságios


De tudo, talvez, permaneça o que significa.
Os anéis largados ao lado da cama.
O alívio dos sonhos.
O gosto de azedume na boca.
A escrita na palma da mão.
Você de cabelo molhado saindo do banho
E o vapor deixado na janela ao léo.
De tudo, talvez, restem os chinelos atravessados no quarto
E as meias e CDs anônimos.
E aquela música linda que nunca toca no rádio.

Inspirado no poema de
Marcelo Montenegro.
"Buquê de presságios"

3 comentários:

  1. Que lindo, me lembrou muito a poesia de uma mocinha aqui do Rio de Janeiro. Alice Sant'anna, muito bom!

    www.teoria-do-playmobil.blogspot.com

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  2. É lindo mesmo as sensações que as imagens nos trazem, não é mesmo? Adorei
    Parabéns.

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  3. Percepções e sensações na ponta dos dedos.
    Lindo!

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