sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Despedida

Aquele olhar
Lá de longe
Me chamava...

Mal podia ver seu rosto
Mas a silhueta eu conhecia muito bem

Era ela
No alto da colina
Olhava-me como quem não quer partir
e eu sentia no peito uma pontada medonha.
Queria chorar, mas não havia nem sal nem água.
Minhas pegadas, porém
tinham as letras do nome dela
e eu as acarcava sobre o chão.
Assim ela poderia voltar.
Assim, talvez, ela poderia me encontrar.



5 comentários:

  1. Tudo que vai volta...
    Mas o que volta é realmente o que precisamos!
    Nem sempre o que queremos...

    Beijão no coração!

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  2. Milla estive lá e para minha surpresa, vi que você veio para cá.

    Eu fiz o caminho inverso. Saí a perambular por vários blogs e resolvi retornar ao primeiro blog que tive.

    E tu não sabes por onde anda o Paulo do dialogandocom?

    Que bom que retornou a esse mundo dos blogs.

    Beijos!

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  3. Como ousa me perguntar se tá aprovada???

    VC EH UMA MONSTRA DA PALAVRA MULHEEEEEER!

    O seu novo cantinho tá lindo e esse poema então...
    "cheio de pegadas de amor"

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  4. "Mal podia ver seu rosto
    Mas a silhueta eu conhecia muito bem"

    [e como isso soa comum]

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